SINTOMAS MUSCULOESQUELETICOS, EM MEMBROS SUPERIORES, RELACIONADOS AO USO DE SMARTPHONES. UM ESTUDO PILOTO

Autores

Palavras-chave:

Fisioterapia, Smartphone, Ortopedia.

Resumo

Vitor Kinoshita Souza

Heloyse Uliam Kuriki

Alexandre Marcio Marcolino

Marisa De Cássia Registro Fonseca

Rafael Inácio Barbosa

 

Introdução: A cada ano, maior é o numero de pessoas que utilizam smartphones com inúmeras funções, contudo, seu uso em excesso está diretamente ligado a quadros patológicos. Objetivo: O estudo tem como objetivo identificar os sintomas musculoesqueleticos, em membros superiores, avaliando universitarios usuários de smartphones. Métodos: Foram avaliados 19 voluntários através da aplicação da versão validada do questionário Disabilities of Arm Shoulder and Hand, além da preensão palmar utilizando o dinamômetro da marca Jamar tm  seguindo recomendações determinadas pela American Society of Hand Therapists e Sociedade Brasileira de Terapia da Mão e do Membro Superior. Resultados: Os voluntários apresentaram uma média de idade de 23,2À4,4 anos, e relataram que fazem uso do smartphone por 3 a 4 horas por dia. Em relação aos valores dados pelo questionário utilizado, observou-se que a pontuação média foi de 8,6À9,3. Ao analisar apenas as questões relacionadas a “função”, a pontuação média foi de 7,2À7,6, enquanto que a pontuação média das questões relacionadas a “sintomas” foi de 13,1À15,9. Na avaliação da força de preensão palmar, os valores médios para o membro dominante foram de 25,3À4,1 kgf, e para o membro não dominante, 23,1À4,3 kgf. Conclusão: Para a amostra analisada, os valores obtidos através do questionário indicam que houve pouco acometimento na funcionalidade dos membros superiores, este fato, não apresentou relação com os valores médios de preensão palmar. Se tratando de um estudo piloto, são necessários novos trabalhos para melhor compreensão do tema estudado.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão