Livro das Meditações (cód. alc. CCLXXIV/212): edição
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v2i2.10002Palabras clave:
Pseudo-Agostinho, Língua Portuguesa, Idade Média, Tradução, Crítica Textual.Resumen
O objetivo deste trabalho é apresentar uma edição da tradução medieval portuguesa do Livro das Meditações, que circulou originalmente em latim na Idade Média sob a autoria de Santo Agostinho, mas constitui uma obra apócrifa construída a partir de diversas fontes, dentre elas um dos textos do próprio religioso. As principais fontes da obra foram Anselmo de Cantuária (ca. 1033-1109), Liber de Speculo, Alcuíno de York (735-804) e Agostinho (354-430), embora constem também João de Fécamp (1028-1078), Gregório Magno (ca. 540-604) e Pedro Damião (ca. 1007-ca. 1072). O texto português apresenta 38 capítulos, faltando provavelmente um por mutilação do códice. A linguagem do texto sugere que sua tradição compreende a realização de uma tradução no séc. XIV e a produção de cópia(s) no primeiro quarto do séc. XV e depois, novamente, outra(s) cópia(s) no segundo quarto do séc. XV, ou, mais precisamente, entre 1435 e 1468 (neste último caso, tratar-se ia do testemunho alcobacense).
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