“Que concluam esta pia e necessária negociação”: um manuscrito sobre a escravidão no Império Português (1764)
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v5iEspecial2.29828Palavras-chave:
Filologia. Edição. Instrução. Escravidão. Império Português.Resumo
Este texto tem como objetivo o estabelecimento da edição semidiplomática de um dos documentos da Coleção Alberto Lamego, pertencente ao Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP). O manuscrito relata uma instrução dada pelo rei a Agostinho José da Costa e Estácio Manuel de Aragão Carneiro, para que resgatassem escravizados que estavam presos no Porto de Tânger. O documento configura-se como uma rica fonte primária tanto para linguistas, como para historiadores e demais interessados no tema da escravidão no Império Português. Acompanham a edição breves comentários de ordem paleográfica e codicológica.
Referências
COTRIM, Gilberto. História global. Brasil e geral. Vol. Único. São Paulo: Saraiva, 2005.
FIGUEIRA, Ricardo Rezende. Pisando fora da própria sombra: a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
KLEIN, Herbert. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1987.
MONTE, Vanessa Martins do. Correspondências Paulistas. As formas de tratamento em cartas de circulação pública (1765-1775). São Paulo: Humanitas, 2015.
MONTE, Vanessa Martins do. Documentos setecentistas: edição semidiplomática e tratamento das sibilantes. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte:
a. Os autores detêm os direitos autorais dos artigos publicados; os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo dos trabalhos publicados; o trabalho publicado está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento da publicação desde que haja o reconhecimento de autoria e da publicação pela Revista LaborHistórico.
b. Em caso de uma segunda publicação, é obrigatório reconhecer a primeira publicação da Revista LaborHistórico.
c. Os autores podem publicar e distribuir seus trabalhos (por exemplo, em repositórios institucionais, sites e perfis pessoais) a qualquer momento, após o processo editorial da Revista LaborHistórico.