Entre panelas, impressos, pratos e ideias: concepções sobre as moquecas baiana e capixaba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70051/mangt.v4i1.58037

Palavras-chave:

Moquecas, Moqueca capixaba, Moqueca baiana, Análise de conteúdo, Gastronomia

Resumo

Este trabalho tem por objetivo debater sobre os sentidos atribuídos às moquecas no Brasil, prato clássico e identitário do território nacional, mas apropriado a partir de múltiplas formas. Em um debate sobre as legitimidades territoriais da iguaria, elegemos como fontes os impressos capixabas e baianos dos séculos XIX e XX, com vistas a compreender como eram executados os pratos, em que momento passaram a ser denominados baiana ou capixaba e buscando, por meio do método de análise de conteúdo, perceber aproximações e distanciamentos na confecção do prato ao longo do tempo. Além das fontes históricas, debatemos com autores que se debruçaram sobre as moquecas e seus sentidos ao longo do tempo, no Brasil e fora dele.

Biografia do Autor

Fernando Santa Clara Viana Junior, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil

Possui Graduação em Gastronomia pela Faculdade Novo Milênio (2008 - Vila Velha/ES) e graduação em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES - 2020). É mestre (UFES - 2015) e doutor (UFES - 2022) em História. É professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), vinculado ao curso de Gastronomia, lotado na Escola de Nutrição (ENUFBA). Participa do Laboratório Saberes e Sabores: história da alimentação e das práticas de cura (UFES). Desenvolve pesquisas na área de História e Cultura da Alimentação, práticas alimentares no império luso na Modernidade, práticas alimentares e identidades na contemporaneidade, e patrimônios alimentares.

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Publicado

29-07-2024

Edição

Seção

Artigos originais